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Sedestmidh presente na marcha contra a pedofilia e exploração sexual de crianças e adolescentes
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A concentração se deu na Praça do Bicalho, e as 10:00 pontualmente, a multidão de pessoas, carros, motos, bicicletas, trio elétrico, se dirigiu, marchando, tendo como destino a popular Praça do Relógio no Centro da Cidade.
Dentre os participantes, além de dezenas de advogadas e advogados, estiveram presentes, a SEDESTMIDH, Guarda Mirim de Ceilandia, Samambaia e Santa Maria, Grupo Escoteiro de Taguatinga, Alunos do 8o. e 10o semestre da Faculdade Mauá, Assembléia de Deus de Taguatinga, CNBB, ACIT, Radio Justiça, Radio Comunidade, Radio Verde Oliva, DETRAN, Bombeiros, PMDF, Secretaria de Segurança, Administração Regional de Taguatinga, Instituto Viva Mulher!, parlamentares da CÂmara Legislativa, Moto Clube Rabugentos, Lions Clubes .
Quase 900 pessoas compareceram e outras tantas no decorrer da Marcha iam aderindo ao grande movimento pela Paz.
De acordo com a LUCIA BESSA, o objetivo da Marcha é mobilizar a sociedade, porque a prevenção e a denúncia são as armas para chegar aos agressores e cessar a violência. È uma realidade terrível e nefasta pela qual passa uma grande parcela de nossas crianças. Existe uma barreira de silêncio muito grande sobre isso, que impede que as notificações sejam realizadas. Por isso denunciar é de extrema importância e vital. Toda a multidão presente, está dizendo que o problema existe, e que está dentro de nossos lares. Essa multidão está dizendo que despertemos e que sejamos diligentes para detectar quando isso está acontecendo. E estamos dizendo também aos agressores e agressoras, que estamos de olho e atentas!
Precisamos proteger, amparar, e assegurar os direitos das nossas crianças e adolescentes. Estamos aqui, falando pelas vítimas que tem as vozes silenciadas!
Para Lairson Bueno, presidente da Subseção da OAB de Taguatinga, um dos organizadores do evento, “a marcha teve por finalidade alertar para os delitos que vem ocorrendo em grande escala, inibir os praticantes de tais crimes, publicizar as ocorrências, informar e estimular as denúncias através do disque 100 e dos órgãos competentes.”
Estes crimes, quais sejam, a pedofilia e a exploração sexual, violam e privam a criança e a (o) adolescente do seu Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, proconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente, capítulo II, artigos 15,16 e 17: “direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.”